Enemy Territory: QUAKE Wars

Postado por l. a. Neuhaus 15 maio 2009


Enemy Territory: Quake Wars é um jogo de tiro em primeira pessoa da aclamada Id Software, empresa com ampla experiência no gênero. Ao contrário do que o título sugere, não há nenhuma relação com Wolfenstein Enemy Territory, mod gratuito desenvolvido para Return to Castle Wolfenstein, da mesma desenvolvera em questão.

Semelhante à série Battlefield, Quake Wars tem como principal atração o duelo entre 2 facções desfilando ataques, seja por terra, água ou ar, em um vasto mapa com inúmeros caminhos e possibilidades estratégicas. As táticas contam com o auxílio de instalações militares como base para as equipes, metralhadoras fixas no chão além da inovadora possibilidade dos jogadores introduzirem turrets (metralhadoras autônomas de grande poder de fogo), em uma revolucionária mistura de tiro em primeira pessoa com estratégia em tempo real. Ademais, os enormes Mechs (unidades bípedes robotizadas) completam a proposta de inserir o jogador em um cenário de alta tecnologia.

Outro aspecto encontrado na série supracitada, é a existência de Snipers (atiradores de elite), Engenheiros (capazes de reparar veículos) e Médicos (detém o poder de curar e reviver aliados abatidos), cada um com habilidades específicas para auxiliar o time, reforçando a proposta multiplayer do título. Gráficos derivados da engine de Doom 3 propiciam gráficos excelentes e cenário interativo, passível de destruição e modificações.

Download:

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Uma guerra épica no universo de Quake marca a segunda versão de Enemy Territory.


A iD Software é uma peça chave a história dos jogos de tiro em primeira pessoa, gênero que alcançou hoje níveis de popularidade jamais vistos. A desenvolvedora é responsável por títulos como como Catacomb 3D, Wolfenstein 3D e Doom, os maiores pioneiros no gênero, que estabeleceram padrões utilizados até hoje nos jogos de tiro.

Mas o legado da desenvolvedora não parou por aí. Após o sucesso de Doom e seu sucessor, Doom 2, a desenvolvedora deu início a uma nova era nos FPS (first person shooter, ou tiro em primeira pessoa), estabelecendo um novo padrão de qualidade e novos standards. A obra que marcou esta nova fase foi chamada de Quake e, através de gráficos avançados para a época e uma série de novos elementos na jogabilidade — como a possibilidade de pular e utilizar o mouse livremente para mirar e atirar, por exemplo —, foi um dos jogos mais populares da década de 90.

Quake não apenas marcou o gênero por conta de sua jogabilidade e gráficos, no entanto. Um fator pelo qual a série Quake é conhecida até hoje é o multiplayer — o primeiro game da série foi um dos maiores pioneiros nesta modalidade de jogo e seus sucessores apresentaram modos multiplayer sólidos e bastante populares.

Mas foi depois do lançamento de Return to Castle Wolfenstein — uma espécie de continuação do clássico Wolfenstein 3D, de 1992 — que um dos maiores marcos dos jogos multiplayer da desenvolvedora foi lançado. Trata-se de Wolfenstein: Enemy Territory, um jogo gratuito baseado em Return to Castle Wolfenstein focado apenas no multiplayer. Diferente da maior parte dos jogos do gênero, no entanto, o título é baseado em missões, não apenas na matança desenfreada.

O conceito foi bem sucedido e aceito e logo uma nova versão Enemy Territory foi anunciada — desta vez, porém, abordando o universo de Quake; como não poderia deixar de ser, o game foi chamado de Enemy Territory: Quake Wars. Agregando todas as características criadas e consolidadas pela iD Software até hoje e construindo um estilo de jogo que prima pelo trabalho em equipe, o título marca o ápice da complexividade de um game multiplayer.

Uma guerra épica

Embora não Enemy Territory: Quake Wars não apresente um enredo claro nem uma progressão lógica de acontecimentos (afinal, trata-se de um jogo baseado em multiplayer, sem começo nem fim), há toda uma explicação por traz de toda a guerra que se passa no game. O jogo se passa no ano de 2065, algum tempo antes dos eventos de Quake 2. Uma raça alienígena chamada Strogg invade a Terra buscando transformar sua matéria prima em combustível e a GDF (Global Defense Force), constituída apenas por humanos, deve defender seu planeta.

Ainda que os Stroggs sejam os invasores, não são apenas eles os responsáveis por ataques em Enemy Territory: Quake Wars. Cada partida coloca os times em situações diferentes, variando entre a ofensiva e defensiva. A equipe responsável pelos ataques deve conquistar pontos importantes no mapa, destruir barricadas e baterias anti-tanque ou escortar veículos, por exemplo. O outro time, por sua vez, deve evitar a todo custo que seus territórios sejam tomados ou equipamentos de importância sejam explodidos.

Para que a equipe funcione com eficiência, é necessário formar uma equipe bem estruturada e com uma variedade grande de soldados habilitados em funções diferentes. Neste aspecto, Enemy Territory: Quake Wars não falha; há uma boa variedade de classes e, mesmo embora as classes dos GDF e Stroggs sejam diferentes, elas se equivalem e tornam o game balanceado.Tanto como GDF quanto como Stroggs, você pode escolher entre cinco classes principais; a maior parte delas possui ainda mais de uma opção de armamento.

Como GDF, é possível escolher entre Soldier (infantaria de frente que carrega armas como rifles, metralhadoras, lança-mísseis, espingardas, sub-metralhadoras e até explosivos), Field Ops (classe capaz de criar armas de defesa e incumbida de fornecer munição ao grupo), Medic (capazes de reviver soldados abatidos em batalha e fornecer kits de primeiros socorros ao grupo), Engineer (classe defensiva habilitada a criar armas como metralhadoras anti-tanque, por exemplo) e Covert Ops (espiões e franco-atiradores, munidos com rifles de precisão e miras telescópicas).

Já jogando com os Stroggs, as classes são Agressor (semelhante à Soldier; embora as armas sejam diferentes, elas possuem basicamente as mesmas características), Oppressors (classe correspondente à Field Ops dos GDF, mas com a habilidade de criar escudos táticos temporários), Technician (assim como os Medic, podem recuperar a energia dos outros jogadores), Constructor (classe equivalente ao Engineer) e Infiltrator (classe espiã que possui basicamente as mesmas funções dos Covert Ops).

Mas nem só de soldados é feito um exército. Para garantir a vitória na guerra, é necessário não somente dominar as diferentes classes do jogo, mas também os veículos que o game oferece. Ao longo do jogo, você tem a chance de controlar tanques, helicópteros, quadriciclos, caminhões, robôs gigantes, entre outros transportes terrestres e aéreos — grande parte deles munidos com mísseis ou outras armas.

Diferente da maior parte dos games do gênero, em Enemy Territory: Quake Wars o critério para o sucesso não é a quantidade de inimigos que você matou e sim a sua atuação em batalha no geral. Participar de conquistas, realizar missões e agir em equipe são atitudes que lhe concedem pontos de experiência, enquanto agir por conta, sem cooperar para a vitória do grupo, não traz nenhuma recompensa. O soldado que se destaca em campo de batalha ainda pode ganhar uma promoção ou até ter atributos como velocidade de corrida evoluídos.

Tático e agressivo

Ainda que bastante tático, Enemy Territory: Quake Wars prima pela ação em primeiro lugar, com uma jogabilidade rápida e dinâmica; e, como de qualquer outro jogo de tiro em primeira pessoa da iD Software, não podia se esperar menos. Os comandos são de fácil assimilação e os tiroteios mantém diversas das características da desenvolvedora.

A possibilidade de utilizar veículos e construir estruturas anti-assalto (como metralhadoras anti-veículos) cumpre um papel fundamental nos combates do jogo. Saber utilizar estes recursos — e defender-se deles — é essencial para se obter a vitória.

Mas a chave para o sucesso em Enemy Territory: Quake Wars é o trabalho em equipe. Ter um time bem estruturado e com uma boa variedade de classes em campo de batalha é sempre essencial. Classes como os Engineers/Constructor e Medic/Technician, por exemplo, são fundamentais, pois somente através delas é possível, respectivamente criar uma defesa bem estruturada e curar os soldados abatidos em batalha — evitando os demorados respawns (em determinados casos, eles podem significar a perda de um ponto de importância no mapa ou até de um objetivo).

Infelizmente não são apenas os respawns que testam a sua paciência em Enemy Territory: Quake Wars. Como há pouquíssimos servidores nacionais para se jogar online, é necessário acessar servidores de outros países. Mesmo com uma conexão de internet muito boa, é difícil manter uma velocidade estável e o temido lag (travadas em virtude da conexão) é inevitável. Ao menos há a opção de jogar com bots, sem a necessidade de conectar-se à internet.

Uma chuva de balas

Embora tecnicamente os gráficos de Enemy Territory: Quake Wars não ofereçam o ápice da qualidade, o jogo é muito bem feito e roda muito bem e de forma estável até mesmo em máquinas medianas. As texturas são interessantes e não apresentam os temidos e comuns bugs, graças à nova tecnologia desenvolvida pelo próprio John Carmack (co-fundador da iD Software) chamada Mega Texture. Aliada à engine de Doom 3, o novo recurso torna possível a eliminação das neblinas e a criação de mapas sem camadas de terreno repetidas.

Há muitos mostradores de tela para orientá-lo e facilitar a comunicação, no entanto é comum ignorar grande parte deles com o tempo. As falas pré-programadas (não há um recurso para a comunicação de voz através de microfone no game, apenas frases prontas), por exemplo, são tão repetitivas e comuns que difícilmente se presta atenção nelas. Já a bússula é essencial para a orientação e a realização dos objetivos.

Já a sonoplastia não traz nada de muito diferente do usual; explosões para todos os lados e o ruído de metralhadoras disparando sem cessar são comuns aqui. Vale frizar que os diálogos no game são bastante estranhos, tanto em relação às falas quanto ao próprio tom de voz, e não soam apropriados para o clima caótico de guerra do jogo.

Recrutando novos soldados

Mesmo embora o mercado dos jogos de tiro em primeira pessoa esteja saturado e uma série de títulos baseados no multiplayer já tenham atingido níveis de popularidade bastante significativos, Enemy Territory: Quake Wars merece destaque. O incrível universo de Quake somado ao conceito de Enemy Territory é uma mistura bastante adequada; a benção da experiente iD Software é apenas uma prova disso.

Embora o recurso de conversa por voz faça falta e a interface do game seja um pouco intimidadora à primeira vista, o título é uma ótima pedida para entusiastas de jogos de tiro em primeira pessoa, principalmente aos fãs de jogos em multiplayer no estilo Battlefield.

Baixaki Jogos






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