Arthur and the Invisibles

Postado por l. a. Neuhaus 18 maio 2009


Arthur and the Invisibles é um jogo de aventura-plataforma baseado no filme Arthur e os Minimoys de Luc Besson. O enredo conta a história da turma de elfos Arthur, Selenia e Bétameche, onde esses devem salvar o mundo dos pequeninos Minimoys das mãos do maléfico rei-mosquito Malthazar. Esses Minimoys criaturas são minúsculos seres que habitam os jardins floridos de uma casa, narrando dessa forma uma fábula bastante adequada para o público infantil.

Tecnicamente, o jogo apresenta os mesmos gráficos vivos e coloridos do filmes, havendo até mesmo animações retiradas desta obra de Luc Besson; tudo para ambientar o jogador de maneira adequada, fazendo-o lembrar algumas passagens do que foi visto nos telões. A jogabilidade enfatiza o trabalho em equipe da trupe de Arthur, exigindo que eles usem suas habilidades específicas em conjunto durante as batalhas e os inúmeros quebra-cabeças existentes no jogo.


Uma belíssima produção dos cinemas que quebra a regra onde jogos baseados em filmes são horrivelmente ruins!

O recentemente Arthur and the Invisibles lançado para as telonas, misturou duas formas de cinema, apresentando segmentos vivos e algumas coisas geradas completamente em computador. Se essa mistura fez o filme melhor, isso fica a critério de cada um, mas a união de diferentes elementos no jogo para PS2 - Arthur and the Invisibles - por um lado ajuda a ter uma boa impressão no público, e por outro nem tanto, pois este título tem alguns detalhes que o mantém longe da perfeição. Mas tenha certeza que esse jogo merece algum reconhecimento.

Arthur and the Invisibles segue a mesma história básica do filme. Os jogadores assumem o papel de Arthur, um jovem garoto que precisa salvar a casa da sua avó de um ambicioso magnata dos terrenos. Para poder ajudar, Arthur precisa encontrar um tesouro em particular, que uma vez fora perseguido por seu avô e aparenta ser uma grande pilha de rubis. Claro que o problema principal é que ninguém sabe onde ele está, uma vez que o avô de Arthur desapareceu quando partiu à procura deste tesouro. Depois de escutar sua avó, falando sobre a raça de pequenas criaturas chamadas Minimoys, Arthur decide sair em busca deles e do tesouro perdido.

O jogo começa quando Arthur chega à terra dos Minimoys pela primeira vez. Os jogadores irão gastar os 10 primeiros minutos ou até mais, para passar de um bem desenhado e útil tutorial. Este irá ensinar o básico dos movimentos e combate, assim como mover objetos e manipular alavancas especiais, que para a nossa sorte, não é tão chato como os demais tutoriais que vemos em outros games, pois realmente combina com o jogo que você irá ver pela frente. Depois de encerrado, os jogadores chegarão a uma espécie de cerimônia, que será interrompida por mosquitos inimigos. Esse acontecimento é que inicia a fase do jogo e os jogadores terão o controle de três personagens que irão enfrentar dúzias de oponentes. Esses estágios de ação normalmente têm um cenário onde os jogadores deveriam enfrentar os inimigos para conseguir uma chave, depois de derrotar o último oponente da sala, porém, para nossa sorte, a IA do jogo é tão boa que faz com que os aliados NPCs cuidem dos inimigos enquanto você se preocupa em abrir a porta.

Cada personagem tem uma série de ataques e habilidades únicas. Escolher o personagem certo para o trabalho faz uma grande diferença no jogo e nunca será algo superficial. Arthur, por exemplo, pode destruir teias de aranha e pode escalar superfícies, enquanto Selenia (a princesa) pode cortar folhagens e o pequeno Troll que parece uma pessoa, Betameche, pode rastejar por pequenos espaços e têm uma arma de projéteis que recebe upgrades à medida que você avança no jogo. Juntos, esses três personagens podem passar por uma série de obstáculos e lutar contra hordas de adversários com gosto! Ainda bem que o jogo oferece uma série de oportunidades que põem essas habilidades individuais à prova, além de vez ou outra ter um bom puzzle para ser resolvido.

Apesar de soar uma comparação estranha, Arthur and the Invisibles lembra um pouco com um clássico do SNES conhecido como The Lost Vikings. Para resolver a maioria dos puzzles, você precisa que os personagens movam blocos no ambiente, utilizando os três personagens. Um irá acionar a alavanca, enquanto outro irá levantar um objeto para que o terceiro possa utilizar esse objeto, que é uma dinâmica que funciona na maioria dos puzzles. Mas, como há uma quantidade considerável desses puzzles de ficar movimentando blocos, às vezes o jogo pode ficar entediante, porém isso não dura tanto. Outro probleminha é que às vezes os NPCs têm problemas para encontrar o caminho, ficando presos, o que não prejudica em nada no jogo, mas é um saco...

Além de resolver os puzzles e ter batalhas, Arthur and the Invisibles tem seqüências de pilotagem. Uma das partes do jogo permite que o jogador levante vôo através de um mosquito, dando completo controle ao jogador durante o vôo. Derrubar outros mosquitos com uma metralhadora e mísseis é bem divertido e dá uma variedade ao jogo. A mesma coisa é válida para as seqüências de corrida, que são bem satisfatórias. E os estágios são muito bonitos, em todos os aspectos! A qualidade gráfica, a textura, enfim, um ótimo trabalho fora feito graficamente falando.

Arthur and the Invisibles faz um bom trabalho em trazer diferentes estilos de jogabilidade. Tem muita ação e puzzles, assim como beleza, o que faz dele não somente um jogo para crianças, mas para qualquer fã de um bom game de ação. Não é perfeito, graças aos pequenos problemas com a IA e câmera que às vezes trava no caminho, e haja paciência para completar todos os puzzles, mas a experiência como um todo, compensa bastante!

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